segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Ela também sonha!

Não só sonha como é pelas loucas aventuras de seus sonhos que ela mesmo criou esse blog. Mas se esquece de usa-lo, ou parece nem sempre querer eternizar maluquices. Agora ela quer, aproveite o instante...

No ultimo, sem todo o drama costumeiro ela precisava se esconder de todos. Nada muito alarmante, só não queria ser vista, e a primeiro momento sabe se lá porque.
Mas estava na rua, não podia entrar em casa pois uma barraca gigante de festa junina (isso foi em janeiro) flutuava a cima do terraço aberto. Pode ser perigoso, mas ficar em frente a casa também. Do outro lado da rua, dentro do templo batista algumas pessoas chamavam por seu nome, mas não pode ser vista...
Desce o morro apressada e entra na cabine de um pequenino caminhão. Lá parece bem seguro, tanto que começa a se dar conta de tudo. Primeiro se dá conta que alguém ela precisa ver e este também poderá vê-la. É ele, mas precisa procura-lo.
Depois se dá conta que há mais alguém dentro da cabine, que a enxerga sem vê, e isso garante o problema longe dela.
Continua se dando conta e aí sim percebe que usa um vestido rodado, como de festa junina (alguma coisa faz sentido), rosa, sem detalhes de nada mas e bem babado, ainda assim falta alguma coisa nesses panos e por isso precisa se encontrar com ele. Precisa muito sair, ser vista só por ele.
Como se ninguém pudesse vê-la desce da cabine, atravessa a rua e o procura em uma casa logo adiante. A casa esta cheia de gente festejando e sem entrar, escondida entre os degraus da escada pergunta a alguns conhecidos onde ele está!
Não o encontrando entra em desespero, o desespero, como quando se cai e acorda, sempre acaba com esses instantes, mas antes de acabar sem entender nadinha de nada... ela grita e tudo faz sentido: ONDE ESTA A MINHA ANÁGUA???

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