segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

É quase indescritível.

      Pense em um aquário bem fundo, retangular, preenchido de água até um topo bem alto, sem enfeites de plantas e até mesmo sem peixes. Agora transforme as paredes usuais de vidro desse aquário em paredes de tijolo e massa, com porta e janela. Ainda assim a água que preenche essa sala não escapa para lugar algum. Preenche toda salão, grande e espaçoso até seu teto bem distante do chão. A iluminação é baixa, em tom azulado escuro. É quase preto o ambiente, mas a água absurdamente limpa e translucida reflete alguns pontos de luz brilhantes maravilhosos.
Assim é o cenário do sonho mais revigorante de todos os tempos! 

       Nesse lugar, entro e me assento junto a alguns conhecidos no chão da sala, encostados em uma parede e completamente imersos na água. Sem problema algum em respirar, e se movimentando como em terra firme observamos um professor que flutua no centro da sala, acima de nossas cabeças, dando as primeiras orientações para um dia de teste, uma prova de natação.
       De repente fiquei insegura, parece que não sei alguns movimentos. Um por um as pessoas iam para o centro com o professor e executava o que ele pedia. O que ele pedia é maravilhoso demais pra ser verdade.
     Sem mexer nenhum braço ou perna, inclinando apenas o tronco e a cabeça meu corpo subia e descia flutuando na profundidade da sala. O professor media em mim a capacidade de parar e controlar o lugar exato que eu gostaria de permanecer. Foi difícil, e ainda estava tensa.... Mas a maravilha dessa sensação tomou conta de  mim.
          Em pouco tempo, com os braços colados no corpo, pés juntos um do outro e esticados como o de uma bailarina eu girava, rodopiava, nadava rapidamente de uma ponta a outra da sala, do teto ao chão, como quem dança na água. A sensação é tão maravilhosa quanto a de voar!
         Muitos de nós já sonhou estar voando. É o nosso inconsciente experimentando a liberdade sem medida dos céus. Experimentei a liberdade dos céus e dos mares... se não deixei claro, é porque é mesmo indescritível!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Melhor eu parar de ver TV

 De férias em casa, sem hora pra dormir ou acordar, com quase 100 canais disponíveis pela SKY me viciei em um programa de TV aberta, na BAND.          Agora é Tarde!
Gravo os programas para assistir saltando os enormes intervalos. Assim, revejo tudo o quanto a tarde livre deixar. Enquanto isso o site oficial do programa está recheado de videos de todos os quadros já exibidos em 2011, e é atualizado a cada programa. MARAVILHA!! Overdose de Agora é Tarde e Danilo Gentili. 
com tudo isso....


 Uma noite dessas que passou, era dia e fazia sol! No quintal de uma casa, feito um corredor  ou uma varanda bem estreita cercada pela casa e um muro alto eu estava sentada no chão, apoiando alguns brinquedos sobre um tronco de madeira deitado e adivinha só quem estava comigo????  Sim sim... DANILO GENTILI. 
 Eu não era criança e nem ele. Aliás, ele usava terno e gravata. A brincadeira era solene pelo jeito. Mas era divertida... as vezes os brinquedos sumiam e mais gente aparecia. O tempo todo agente conversava, mas diabos... não me lembro sequer uma palavra!
 Não me lembro também, como esse dia de brincadeira acabou. Quando acordei, nem era mais noite, já era madrugada. A Mãe dele deve ter o chamado pra casa!


Melhor eu parar de ver TV


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Ela também sonha!

Não só sonha como é pelas loucas aventuras de seus sonhos que ela mesmo criou esse blog. Mas se esquece de usa-lo, ou parece nem sempre querer eternizar maluquices. Agora ela quer, aproveite o instante...

No ultimo, sem todo o drama costumeiro ela precisava se esconder de todos. Nada muito alarmante, só não queria ser vista, e a primeiro momento sabe se lá porque.
Mas estava na rua, não podia entrar em casa pois uma barraca gigante de festa junina (isso foi em janeiro) flutuava a cima do terraço aberto. Pode ser perigoso, mas ficar em frente a casa também. Do outro lado da rua, dentro do templo batista algumas pessoas chamavam por seu nome, mas não pode ser vista...
Desce o morro apressada e entra na cabine de um pequenino caminhão. Lá parece bem seguro, tanto que começa a se dar conta de tudo. Primeiro se dá conta que alguém ela precisa ver e este também poderá vê-la. É ele, mas precisa procura-lo.
Depois se dá conta que há mais alguém dentro da cabine, que a enxerga sem vê, e isso garante o problema longe dela.
Continua se dando conta e aí sim percebe que usa um vestido rodado, como de festa junina (alguma coisa faz sentido), rosa, sem detalhes de nada mas e bem babado, ainda assim falta alguma coisa nesses panos e por isso precisa se encontrar com ele. Precisa muito sair, ser vista só por ele.
Como se ninguém pudesse vê-la desce da cabine, atravessa a rua e o procura em uma casa logo adiante. A casa esta cheia de gente festejando e sem entrar, escondida entre os degraus da escada pergunta a alguns conhecidos onde ele está!
Não o encontrando entra em desespero, o desespero, como quando se cai e acorda, sempre acaba com esses instantes, mas antes de acabar sem entender nadinha de nada... ela grita e tudo faz sentido: ONDE ESTA A MINHA ANÁGUA???